Errando com a maioria?

[Muitos já foram vítimas inocentes] da fúria cega da multidão, que não estava em condições de examinar calmamente a evidência. [...] Durante séculos, a Europa testemunhou o espetáculo vexatório da perseguição às chamadas “bruxas”. Numa época dominada por crendices grosseiras, tanto em países católicos como protestantes, muitas mulheres foram condenadas à fogueira, sob a acusação de praticarem “bruxaria”. Mesmo a mãe de João Kepler, o pai da astronomia moderna, foi acusada de feiticeira, e foi com a maior dificuldade que o filho ilustre conseguiu persuadir as autoridades da falsidade da acusação. Num clima de obscurantismo e superstição, as multidões descarregavam seus preconceitos cegos contra pessoas que hoje seriam classificadas de doentes mentais.

Não é à toa que existe aquilo que está escrito em Êxodo 23:2: “Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito.”
Uma verdade científica não pode ser estabelecida contando cabeças. Nicolau Copérnico preferiu que somente depois de sua morte fosse publicado seu livro revolucionário para a época, no qual propunha que o Sol, e não a Terra, estava no centro de nosso sistema planetário. Receava que se estivesse ainda vivo, poderia cair vítima da Inquisição, que refletia as ideias retrógradas de então. Galileu, ao defender a ideia de que a Terra se revolvia em volta do Sol, fê-lo com o risco de prisão, pois com isso ofendia a opinião da maioria.

Tudo isto ilustra o simples fato de que nem a verdade científica, nem a verdade religiosa, pode ser estabelecida por mero voto da maioria. Como escreve Malcolm Muggeridge, um jornalista inglês: “O Cristianismo não é uma visão estatística da vida.” Não é contando cabeças que se averigua a veracidade do evangelho. Com efeito, os seguidores de Cristo [aqueles que andam segundo a Palavra de Deus, e não segundo tradições humanas de algum grupo religioso] constituíam uma minoria insignificante na Palestina, e mesmo três séculos mais tarde, ainda eram uma minoria no Império Romano. Entretanto, aquela minoria é que carregava a tocha da verdade que um dia haveria de iluminar o mundo.

E se os cristãos [segundo a completude da Bíblia] ainda constituem uma minoria na “Babel” moderna, isto não é razão para desânimo. Jesus anteviu este estado de coisas e deixou-nos a promessa: “Não temais, ó pequeno rebanho, porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o reino.” Lucas 12:32. [Pense nisso...]

(Siegfried J. Schwantes - Mais Perto de Deus, p.145)

Mundo Natural e Raciocínio Lógico

Durante séculos, estudantes das Escrituras têm debatido se é possível obter o verdadeiro conhecimento de Deus a partir de um mundo natural e por meio do raciocínio lógico. Pela reflexão racional, os antigos filósofos gregos chegaram à conclusão de que havia uma razão universal (gr. logos), que eles chamaram de Deus (gr. theos). Essa reflexão filosófica sobre Deus recebeu o nome de Teologia (gr. Theologia), o conhecimento racional sobre Deus.

Também foi chamada de teologia natural para distinguí-la da teologia mítica, o conhecimento dos deuses. Embora essa mitologia natural levasse os filósofos gregos a adotar uma atitude crítica para com sua antiga mitologia, não os fez abandonar o politeísmo para adorar um único e verdadeiro Deus.

O apóstolo Paulo nunca utiliza a palavra “teologia”. Apesar disso, seus escritos dão evidência não só de que ele conhecia pessoalmente a teologia natural dos gregos, mas também de que estava convencido da insuficiência dela em levar pessoas ao conhecimento salvífico de Deus. O apóstolo afirma que “os gregos buscam sabedoria”, mas insiste na ineficácia desta sabedoria, pois “o mundo não O conheceu [a Deus] por sua própria sabedoria” (1Co 1:22, 21).

Paulo acreditava que a criação revela Deus, mas também que o conhecimento de Deus que ela manifesta não consegue ser apreendido por mentes humanas obscurecidas pela descrença, dúvida, culpa e ignorância (Rm 1:19-21). A sabedoria obtida a partir das obras de Deus pelos não iluminados com a luz do Espírito de Deus leva-os invariavelmente à idolatria, ao invés de à adoração do Deus verdadeiro.

O apóstolo chama a atenção para o fato de que os seres humanos “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador” (v. 25). O resultado final foi a idolatria degradante, a imoralidade repulsiva e a hedionda criminalidade (v. 22-32; cf. Ef 4:17-19).

“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos dos seus corações, para a degradação dos seus corpos entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam” (Rm 1:20-32).

Os escritores bíblicos frequentemente se referem aos fenômenos da natureza como uma revelação de Deus e de Seus atributos. Todos os aspectos do Universo em que vivemos são manifestações da glória e da sabedoria divina. Diversos salmos se referem a Deus como o Criador do céu e da terra, mantenedor constante de todas as Suas obras e provedor das necessidades de todas criaturas vivas, inclusive Seus filhos humanos (Sl 8:1-4; 19:1-6; 33:1-9; 104:1-35; 136:1-9).


EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DE DEUS ATRAVÉS DO MUNDO NATURAL

MATÉRIA - Por que a matéria é organizada em partículas subatômicas seguindo leis que permitem formar mais de 100 elementos que fornecem matéria para o Universo, bem como átomos, moléculas e mudanças químicas necessárias à vida? A matéria poderia ser caótica, sem leis. Leis sugerem um plano inteligente. Por que a massa dessas partículas subatômicas é muitas vezes exatamente a necessária, com a precisão de apenas uma parte em mil?

FORÇAS - A área de ação e o valor muito exato das quatro forças básicas na física são os corretos para permitir um Universo adequado à existência de vida. A força da gravidade, em relação com a eletromagnética, precisa ser extremamente exata, ou o Sol não proporcionaria à Terra a quantidade certa de calor que necessitamos. Essa precisão sugere um planejamento da parte de Deus.

VIDA - Os mais simples organismos vivos são tão intrincados e complexos que não parece ser possível sua origem sem planejamento inteligente. Complexidades incluem DNA, proteínas, ribossomos, trilhas bioquímicas, código genético e a capacidade de reproduzir tudo isso, incluindo um sistema de leitura e correção para duplicar o DNA.

ÓRGAOS - Em todos organismos encontramos sistemas com complexidade irredutível. Esses têm partes interdependentes que não funcionam enquanto todas as partes necessárias não estão presentes. Exemplos: mecanismo de autofoco e autoexposição do olho, bem como nosso intrincado cérebro, etc. As partes individuais inúteis desses sistemas não sobreviveriam evolutivamente e, por isso, requereriam o planejamento de um idealizador.

TEMPO - As supostas longuíssimas eras da Terra e do Universo são curtas demais para acomodar os improváveis eventos imaginados pela evolução. Cálculos indicam que os cinco bilhões de anos da Terra são bilhões de vezes curtos demais para a média do tempo exigido para produzir uma única molécula específica de proteína ao acaso. Deus parece necessário.

FÓSSEIS - Durante a maior parte do tempo da evolução, virtualmente nada ocorre. Então, de repente, perto do final, e durante menos de 2% desse tempo de evolução, aparece a maioria dos fósseis de animais naquilo que se chama de explosão cambriana. Ademais, não se encontra nenhum ancestral significativo desses filos. Muitos outros grandes grupos também aparecem de repente, como se tivessem sido criados. Os evolucionistas sugerem alguns poucos intermediários, mas, se a evolução tivesse mesmo ocorrido, o registro fóssil estaria cheio de todo tipo de intermediários tentando evoluir.

MENTE - A mente possui características que a ciência tem grande dificuldade para analisar. Assim, ela aponta para uma realidade além no nível naturalista, na direção de um Deus transcendente. Nosso livre-arbítrio, se realmente livre, como a maioria concorda, está acima dos princípios científicos normais de causa e efeito. Outros fatores incluem nossa consciência, a saber, a percepção de que existimos, e a sensação de que a realidade tem sentido. Também possuímos o senso do bem e do mal, o amor e o interesse pelos outros. Na matéria comum, não encontraremos essas características mais elevadas da mente.

Esses salmos de louvor para a comunidade da fé mostram que as obras da criação constituem-se numa revelação da majestade de Deus e de Seus amoroso cuidado. Muitas outras porções do Antigo Testamento, especialmente em Jó e Isaías, transmitem a mesma mensagem. As perguntas desafiadoras de Isaías 40:12-31 apontam para um Criador e Senhor onipotente, não obstante bondoso.

Jesus frequentemente dirigia a atenção de Seus ouvintes para as coisas da natureza, a fim de ilustrar verdades espirituais. As aves do céu e os lírios do campo demonstram o cuidado de Deus por Suas criações mais humildes, e Jesus indaga: “Não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6:26). Deus faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos (Mt 5:44). Outras lições da natureza incluem a árvore boa que produz bons frutos e a árvore má que produz frutos maus – os falsos profetas (Mt 7:15-20). Em harmonia com Gênesis 3, Jesus ensina que a natureza revela o conhecimento do bem e do mal.

Os fenômenos da natureza, porém, nos dão um quadro ambivalente do bem e do mal. Além disso, como consequência do pecado, a natureza às vezes age como instrumento do castigo divino. De acordo com a Bíblia, a natureza mostra a glória, a sabedoria e o cuidado divinos. Por outro lado, na decadência, doença, desastre e morte tão prevalecentes neste mundo de pecado, a natureza também expõe as consequências da queda. Manifesta diariamente o cuidado de Deus, mas também apresenta claramento os castigos divinos sobre o pecado humano. É preciso ter em mente ambos os aspectos para entender a questão da teologia natural.

A evidência bíblica sugere que só se pode obter um conhecimento verdadeiro de Deus a partir da criação e da providência quando, sensibilizados pela misericordiosa obra do Espírito Santo, a mente humana é transformada e a percepção espiritual, despertada.

Referências:

Ariel A. Roth. A ciência descobre Deus: evidências convincentes que o Criador existe. Casa Publicadora Brasileira. 2010, p. 249.
Peter M. van Bemmelen. Revelação e inspiração. in: Tratado de teologia adventista do sétimo dia. Casa Publicadora Brasileira, Tatui/SP. 2011, p. 30-35.

(Hugo Hoffmann - Biólogo e Especialista em Ciências Ambientais)

O Legado de Amy Winehouse

Apesar de aparentar ser uma visão meio insensível, acredito haver uma grande verdade nesse texto que merece nossa reflexão:

Desde há algum tempo que tinha vindo a acompanhar com algum interesse as notícias acerca dos devaneios da cantora Amy Winehouse.

Não conheço nem tenho interesse algum nas suas músicas; contudo, como que percebendo um estilo de vida semelhante a muitos outros no passado que, já o vimos, rapidamente se arrastam para um fim que surge bem antes do que seria normal, fiquei atento a esta jovem estrela da música.

Assim foi com a jovem Amy: drogas e álcool minaram a sua saúde, física e mental, ao ponto da sua vida ter terminado antes dos 28 anos. Depois de em poucos anos ter granjeado uma vasta legião se admiradores, agora já nada mais sabe nem pode fazer...

Contudo, ao fazer uma análise rigorosa do impacto que a sua morte terá, não devemos escamotear a verdade em prol de uma homenagem hipócrita, muito habitual sempre que alguém desaparece.

Assim, não restam dúvidas que os seus trabalhos musicais continuarão a ser vendidos e apreciados por aqueles que até agora sempre a seguiram, e mesmo outros. Mas outra certeza eu tenho: não mais Amy será um mau exemplo de conduta social e moral para jovens e adultos.

Façamos honestamente a questão: que bem deixa Amy ao seu próximo e à humanidade?

Pois bem, o seu comportamento desregrado nada de bom recomenda; consumo (e em excesso) de drogas e álcool, detenção por condução estando embriagada e agressão, frequentes desavenças com o ex-marido, eis o legado que também deixa aos que quiserem recordar tudo quanto Amy foi.

Sinceramente, não sou capaz de perceber (nem devo fazê-lo) se foi o copo da paciência de Deus que transbordou ou se foi quem a instrumentalizou durante este tempo que decidiu que não precisava mais usá-la ou que ela lhe seria mais útil depois de morta. Mas daquilo que não me restam dúvidas é: Amy não terá mais comportamentos errados que passem um mau modelo aos jovens.

E se acha que estou a ser insensível para com alguém que, tragicamente, perdeu a vida, relembro a sensibilidade que Deus exige a cada jovem, incluindo Amy:
"Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo" (Eclesiastes 11:9).
Tal e qual muitos outros, só falta um capítulo na vida desta jovem: o final acerto de contas com Deus. Oxalá no fim dos seus dias, no coração dela tenha restado algo que não conseguimos por agora saber...

O Amor da Águia-Mãe

Esta história ocorreu na primavera de 1977 no norte de Winsconsin, Estados Unidos. Um grupo de ornitologistas fazia sua observação aérea anual nos ninhos de águia da região e notaram, ao sobrevoar um ninho, que algo parecia estar errado. O piloto inclinou o avião e passou várias vezes por sobre o ninho. Não podiam dizer com certeza, mas parecia que havia uma águia morta no ninho.
Poucos dias depois, os homens chegaram ao local do ninho para confirmar o que haviam visto. Quando chegaram, duas águias adultas começaram a voar em volta de forma ameaçadora e os homens perceberam sinais de que havia pelo menos uma jovem águia no ninho. Com isso os homens ficaram realmente confusos. Subindo na árvore até o ninho, encontraram exatamente o que pensavam ter visto: a águia-mãe estava morta havia quase um mês. Mas, viva e com boa saúde, havia uma águia jovem. Como poderia isto ter ocorrido?
Os homens estudaram a árvore e o chão em volta e de repente acharam a resposta para a pergunta. Um raio havia se abatido sobre a árvore. Havia evidência que ua porção do topo da árvore havia literalmente explodido quando golpeada pelo impacto do raio. Galhos da árvore de doze centímetros de diâmetro haviam sido arrancados e lançados por terra. Os sinais que evidenciavam o choque foram observados justamente sob o ninho e em todas as partes até o chão.
Por um milagre a ave nova havia sobrevivido enquanto que a mãe, provavelmente com suas asas abertas para proteger o ninho da fúria da tempestade, havia sido morta. E por uma feliz sorte, a águia-pai havia conseguido uma outra companheira imediatamente para ajudar com a árdua tarefa de alimentar seu filhote.
Que exemplo perfeito do amor que Jesus tem por nós. Ele se dispôs a sofrer a morte para nos salvar.
“Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as suas asas, e, tomando-os leva sobre elas, assim só o Senhor o guiou e não havia com ele deus estranho.” Deuteronômio 32:11,12

Humanos andavam eretos muito antes do que se imaginava

Os seres humanos andavam de pé muito antes do que se imaginava. Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, descobriram pegadas humanas de quase 3,7 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista]. Até então, acreditava-se que a habilidade de andar ereto em duas pernas havia evoluído há 1,9 milhão de anos. As 11 pegadas encontradas em sedimentos rochosos na Tanzânia mostram um passo mais parecido com o dos humanos do que a postura adotada pelos chimpanzés, orangotangos e gorilas. Estudos anteriores haviam encontrado apenas a marca de um dos pés, dificultando a análise do andar dos animais [sic]. Os pesquisadores acreditam que as pegadas foram deixadas por Australopithecus afarensis, um humano primitivo [sic] que pode ter sido o ancestral direto dos que vivem hoje. A análise das marcas foi comparada com dados anteriores sobre humanos modernos e primatas. A habilidade de andar como os seres humanos modernos evoluiu [sic] há quase 4 milhões de anos [idem] em uma espécie que os cientistas acreditavam [crença é crença, cada um tem a sua] passar parte do tempo em árvores.

A descoberta mostrou que o Australopithecus afarensis não andava em uma postura agachada e apoiando-se nas laterais dos pés, como os grandes primatas de hoje o fazem. As pegadas mostraram que o ancestral do homem andava ereto e se apoiava na parte da frente do pé, especialmente no dedão, assim como os humanos de atualmente. Isso quer dizer que o desenvolvimento do andar do Australopithecus afarensis o ajudou a expandir suas fronteiras além da África.

(Veja)
 
Nota de Michelson Borges (Jornalista e editor): O fato é que humanos já eram humanos desde que foram criados! Pesquisadores já perceberam que o neandertal era bem “evoluído” para ter vivido há tantos supostos milhares de anos. Agora vem a constatação de que o Australopithecus afarensis também se comportava como humano muito antes dos imaginados 1,9 milhão de anos. Daqui a pouco terão que concluir que os ancestrais do ser humano sempre foram “evoluídos”! A despeito de procurarem nossos supostos “ancestrais” no local errado – nas planícies da África e não no ponto de dispersão da Ásia –, os cientistas têm percebido (ou deveriam) que humanos são humanos e macacos são macacos. Sempre foi assim, embora os evolucionistas tenham empreendido muito esforço para macaquizar os humanos e humanizar os macacos.

(Criacionismo)

Evolucionistas não sabem como a vida começou

Há vinte anos, John Horgan, escrevendo para a Scientific American, queria publicar um artigo com o título: “Pssst! Não digam nada aos criacionistas, mas os cientistas não sabem como é que a vida começou.” O editor na época não gostou do título e o alterou. No entanto, Horgan esperou 20 anos e agora que o editor que não aprovou seu título já não se encontra por lá, Horgan reutilizou o título para um artigo que ele escreveu em fevereiro de 2011, duas décadas após a primeira tentativa. O fato de Horgan poder acertadamente dizer que a comunidade científica não fazia ideia nenhuma, há 20 anos, de como a vida tinha iniciado, e a situação se manter após duas décadas de pesquisas intensas, revela-nos muito sobre a mitologia da teoria da evolução e os cenários naturalistas para a origem da vida. O motivo pelo qual os “cientistas não sabem como a vida teve início” é devido ao fato de aqueles a quem Horgan identifica como “cientistas” terem eliminado a priori a única opção viável para a origem da vida.

O que Horgan quer realmente dizer é que os cientistas que acreditam na teoria da evolução não conseguem fornecer qualquer cenário naturalista cientificamente sólido que explique o que torna a vida possível. Horgan erradamente equivale “cientistas” a “cientistas evolucionistas”. A verdade é que milhares de cientistas por todo o mundo sabem exatamente como a vida começou: Deus a criou durante os seis dias da semana da Criação. De fato, sites cristãos como o Apologetic Press possuem vários cientistas qualificados que estudaram as evidências e sabem como a vida começou.

O dilema em que se encontram os cientistas evolucionistas surge devido à crença de que, segundo a evolução, a vida ter surgido espontaneamente a partir de químicos sem vida – e não há justificação naturalista para isso. Para defender a posição de que os “cientistas” não possuem a mínima pista, Horgan explicou que a ideia das moléculas de DNA se formarem espontaneamente possui vários problemas: o DNA não consegue fazer cópias de si mesmo, nem fazer proteínas catalíticas sem a ajuda de proteínas catalíticas conhecidas como enzimas. Isso transformou a origem da vida num clássico dilema ovo-ou-galinha: O que veio primeiro: proteínas ou o DNA?

Horgan ressalvou então que os cientistas que estudam a origem da vida postularam que o RNA pode ser a resposta para o início da vida. No entanto, ele concluiu: “O mundo RNA é tão insatisfatório que alguns cientistas frustrados estão propondo especulações bem absurdas.” (Sim, porque propor que a vida criou-se a si mesma não é absurdo?)

As ideias absurdas a que Horgan se refere são noções tais como a vida ter sido largada na Terra por extraterrestres, ou a mesma ter-se originado a partir de micróbios provenientes do espaço que se “plantaram” na Terra. Horgan corretamente observou que tais cenários só mudam o problema da origem da vida para o espaço. Se a vida não começou na Terra, como é que começou no espaço?

No seu parágrafo final, Horgan escreveu: “Sem dúvida que os criacionistas estão alegres com o fato de as pesquisas em torno da origem da vida terem chegado a um impasse… mas eles não têm razões para estar. Suas explicações sofrem da mesma falha: Quem criou o Criador divino? Pelo menos os cientistas estão levando a cabo um esforço honesto para resolver o mistério, em vez de culparem Deus por tudo.”

Horgan está correto quando afirma que os cientistas (leia-se “cientistas evolucionistas”) não fazem ideia alguma da forma como a vida começou. Ele está errado, no entanto, quando insiste que a ignorância evolutiva sobre a origem da vida está ao mesmo nível da alegada “ignorância” em torno das “origens” do Criador.

As pesquisas em torno da origem da vida não mostram apenas que os cenários naturalistas são improváveis; elas mostram que são, sim, impossíveis – a vida não se pode gerar espontaneamente a partir de químicos sem vida. Dada essa situação, a única ideia verdadeiramente “científica” seria seguir as evidências aonde quer que elas nos levem: para um Criador sobrenatural e infinitamente inteligente.

Anthony Flew, que durante décadas foi o líder filosófico do mundo ateu, chegou a esta conclusão: “A única explicação satisfatória para a origem da vida com um fim, e autorreplicante tal como vemos na Terra, é uma mente infinitamente inteligente.”

Referências:
Flew, Antony and Roy Varghese (2007), There Is No God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind (New York: HarperOne).
Horgan, John (2011), “Pssst! Don’t Tell the Creationists, but Scientists Don’t Have a Clue How Life Began,” Scientific American, http://www.scientificamerican.com/blog/post.cfm?id=pssst-dont-tell-the-creationists-bu-2011-02-28.

Ossos secos, revivei!


Imagine que você está andando e de repente chega a um lugar, um vale em que você encontra centenas de ossos, ossos de seres humanos, secos.
De repente, você escuta um barulho estranho e observa uma cena aterrorizante: os ossos começam a se mexer, a unirem-se uns aos outros. Você logo observa que sobre aqueles ossos que estavam secos e dispersos, começam a surgir tendões, artérias, veias, carne, os órgãos começam a aparecer em seus devidos lugares, até que a pele, os pelos, e os cabelos finalmente nascem, transformando aqueles ossos secos em seres viventes. Como você reagiria?

Não, não estou descrevendo uma cena de filme de terror lançado por Hollywood. O que estou descrevendo, de forma semelhante, aconteceu a um profeta, da parte de Deus. O relato encontra-se em Ezequiel 37:1-10.
“Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos; e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos.

Fé e coincidência

Quando a garotinha Lara vê um estranho apontar uma arma contra seu pai, um pensamento lhe vem à mente: ele está sem a capa mágica! Imediatamente, a menina (interpretada por Ashlyn Sanchez) corre para protegê-lo, crendo vestir a tal capa que ele lhe dera. Na hora em que o simplório logista Farhad (Shaun Toub) aperta o gatilho contra o chaveiro Daniel (Michael Peña), a menina já se colocou entre os dois. A imagem é impactante! Ao final, Daniel descobre, atônito, que sua filha não sofreu o menor arranhão. A própria Lara exclama: “Esta capa é boa mesma!” Só depois o expectador entenderá que as balas do revólver do velho Farhad foram substituídas por festim.

A cena, uma das mais emocionantes do premiado filme Crash – no limite [1], nos leva a refletir sobre fé e realidade. No caso, não foi o uso da capa mágica que salvou Lara, embora ela cresse nisto. Sua visão inocente a faz interpretar o mundo de forma mágica, supersticiosa. E, no enredo, sua crença é apoiada por uma coincidência – uma arma sem munição.

Para muitas pessoas, o mesmo tipo de coincidência acontecia quando Jesus relacionava cura ou perdão à fé ativa de seus ouvintes, ao lhes afirmar: “Sua fé o salvou”(Mt. 9:22; Lc. 7:50; 17:19; 18:42). Ou seja: a fé dessas pessoas as levava a atribuir ao sobrenatural uma cura alcançada por outros fatores. O bem-estar não tinha sua causa na fé; tratava-se de uma coincidência.

No entanto, a Bíblia confere o papel ativo de curar a Jesus (veja Mt. 4:23; 9:35; 12:15; Lc. 7:21; 22:51). A fé era apenas a confiança necessária para se apropriar do benefício oferecido. Não havia nas curas feitas por Cristo um choque entre a superstição ingênua e um fato concreto, unidos por uma coincidência. Havia, sim, o choque do poder divino com o elemento humano, unidos por um tipo de fé praticável num mundo real.

Apenas uma fé desta natureza possibilita ao cristão uma abordagem segura do mundo. Não aquela fé fantasiosa; porém, uma crença crítica, que interprete corretamente a realidade ao redor da pessoa.

Observe as palavras do apóstolo Pedro: “Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm.” (1 Pe. 3:15, NTLH). Pedro nos avisa sobre o dever de estarmos preparados para justificar nossa fé – quer nas boas, como nas desfavoráveis circunstâncias (como é o caso do contexto em que ele escreve).

Responder é a tradução do termo grego apologian, de onde surgiu o conceito de apologia. Na sociedade secular, apologia está relacionada à defesa de uma idéia ou de alguma coisa. Assim, pode-se falar em fazer apologia à maconha, à união civil entre homossexuais ou até ao desempenho da Seleção Brasileira de Futebol (bem, acho que ninguém chega a tanto!). Contudo, ao longo da História Cristã, a Apologia se constituiu na prática de argumentar em favor da própria fé, reivindicando-a em face aos constantes ataques de seus adversários.

Pedro tem em mente uma apresentação da fé em qualquer situação, sempre que o cristão se deparar com questionamento de um não-cristão[2]. Em termos mais simples, o cristão necessitará estar a postos a fim de dar um esclarecimento sobre o que acredita.[3] Deste modo, fica claro que o genuíno filho de Deus possui uma fé que se apóia em evidências, a qual ultrapassa a noção de superstição. A fé pode, deve e precisa ser explicada de forma racional, de maneira que as demais pessoas sejam capazes de assimilar suas pressuposições.

Você pode se perguntar: “como me preparar para responder a razão da minha fé?” Só é possível justificar a fé quando se vive conscientemente a fé. “Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações”, são as palavras iniciais do verso de Pedro que você leu a princípio (com a diferença que a citação agora segue a Almeida Contemporânea). Esta claro que esta experiência em viver para honrar a Deus não é construída no vácuo. Pedro relaciona a purificação da consciência à regeneração que aconteceu no momento em que a Palavra de Deus foi plantada em nós (I Pe. 1:22 e 23). Eu reconheço Jesus e decido-me a honrá-Lo quando me submeto a Sua Palavra, que passa a ser a lente pela qual interpreto o mundo.

Neste processo, minha postura acaba chamando a atenção e, inevitavelmente, vou ser questionado a respeito daquilo em que acredito; daí, será a hora de fazer apologia com “mansidão e respeito, conservando boa consciência” (1 Pe. 3:16, NVI). Defender a Verdade não é tornar-se um pitbull, rosnando contra os que não concordarem com suas opiniões.

Você e eu corremos também o perigo de viver segundo textos-fantasmas, quer dizer, inventar ou interpretar textos da Bíblia para nos favorecer ou apoiar nossa vontade. Como disse Brennan Manning: “[…] Não existe limite para as defesas que inventamos contra as transgressões da verdade em nossa vida.”[4] Temos de ser honestos. Uma leitura seletiva da Bíblia equivale a tornar a fé uma superstição ignorante; seguir esta fé flácida e acertar será uma questão de coincidência. Lembre-se de que somente a fé bíblica fundamenta uma visão coerente da realidade, capaz de nos guiar seguramente em meio à “maneira vazia de viver” e às “doutrinas destruidoras” que existem no mercado (1Pe. 1:18, NVI; 2 Pe. 2:1, NTLH).

[1] Crash – no limite (USA, 2004, Bull's Eye Entertainment / DEJ Productions / Bob Yari), dirigido por Paul Haggis.
[2] Russell P. Shedd, “Nos passos de Jesus: uma exposição de I Pedro” (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2005), 4ª reimpressão, p. 67.
[3] Ênio R. Mueller, “I Pedro: Introdução e comentários” (São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2006), 3ª reimpressão, p. 196.
[4] Brennan Manning, “Convite à loucura” (São Paulo, SP: Mundo Cristão, 2007), p. 16.

A lei de Deus foi abolida?

“Muitos ensinadores religiosos afirmam que Cristo, pela Sua morte, aboliu a lei [os 10 mandamentos de Êxodo 20], e, em virtude disso, estão os homens livres de suas reivindicações. Alguns há que a representam como um jugo penoso; e em contraste com a servidão da lei apresentam a liberdade a ser usufruída sob o evangelho.
Não foi, porém, assim que profetas e apóstolos consideravam a santa lei de Deus. Disse Davi: ‘Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos’ (Salmos 119:45). O apóstolo Tiago, que escreveu depois da morte de Cristo, refere-se ao decálogo como a ‘lei real’ e a ‘lei perfeita da liberdade’ (Tiago 2:8; 1:25). E o escritor do Apocalipse, meio século depois da crucifixão, pronuncia uma bênção aos que ‘guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas’ (Apocalipse 22:14). A declaração de que Cristo por Sua morte aboliu a lei do Pai, não tem fundamento. Se tivesse sido possível mudar ou abolir a lei não teria sido necessário que Cristo morresse para salvar o ser humano da pena do pecado. [...]”

(Ellen G. White - Reavivamento Verdadeiro, p. 17 e 18)

Você sabe delegar?

Veja se você, empresário ou gerente de médias e pequenas empresas, concorda com algumas das afirmações abaixo:

- Fico irritado quando as outras pessoas não fazem as coisas direito.
- Gosto de ter o controle dos resultados das tarefas.
- Meus empregados não estão tão envolvidos quanto eu.
- Prefiro executar todos os detalhes do meu trabalho, pois conheço bem a empresa.

Caso sua resposta tenha sido sim, cuidado. Você tem sérios problemas em delegar.

De todas as ferramentas à disposição do executivo, a delegação é uma das mais eficazes para uma administração bem-sucedida, pois implica no crescimento pessoal e profissional de quem delega e de quem recebe a delegação.

Delegação, no seu sentido mais restrito, significa simplesmente transferir de uma pessoa para outra a responsabilidade de uma tarefa. A delegação eficaz, entretanto, pressupõe a obtenção da autoridade necessária para alocar recursos e tomar decisões para obter os resultados esperados.

As barreiras à delegação são tão antigas quanto a história da humanidade. Moisés, ao conduzir seu povo, durante o Êxodo do Egito, insistia em tratar pessoalmente de todas as disputas que surgiam, crendo (como fazem muitos gerentes e executivos de hoje) que só ele seria capaz de fazê-lo a contento. E esquecendo de que ele próprio, Moisés, foi um grande exemplo de sucesso de delegação. Nenhum executivo é capaz de delegar a seus subordinados um milionésimo do que Deus delegou a Moisés.

Um dia, Jetro, seu sogro, resolveu confrontá-lo dizendo:
- O que está fazendo com seu povo? Por que fica sentado e todo mundo vem até você, de manhã até a noite?
- Ah, o povo vem a mim para consultar Deus. Caso apareça um problema, ele tem de ser apresentado a mim e eu tenho de julgar entre um litigante e outro e tornar conhecidas as decisões de Deus e Suas leis.
- Mas isso não é nada prático. Logo você se esgotará (a expressão estresse só surgiria mais tarde), e aí, como é que fica? Sem você, como eles saberão das leis de Deus? Você tem de fazer, de alguma maneira, com que todos saibam quais são os regulamentos e as leis, que caminho devem seguir e que trabalho devem fazer.
- Mas, sogro, não dá para escrever todos os casos e detalhes de funcionamento da comunidade em uma pedra. É muita coisa. E não haveria como fiscalizar se todos seguiriam o que está escrito.
- Tenho uma idéia melhor. Você pode escolher entre o pessoal homens capazes, tementes a Deus, homens fidedignos que odeiam lucro injusto; e agrupe seu povo sob eles. Alguns você fará chefes de dez pessoas, outros chefes de cinqüenta, chefes de cem e chefes de mil. E eles serão responsáveis por resolver os problemas que aparecerem.

Moisés seguiu as orientações sábias de seu sogro.
“E Moisés passou a escolher homens capacitados dentre todo o Israel e a dar-lhes posições como cabeças sobre o povo, com chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez. E julgaram o povo em toda a ocasião propícia.” [Êxodo 18:13-25]

Assim como Moisés, muitos donos de empresas, gerentes e supervisores sentem-se igualmente insubstituíveis, isto é, apresentam uma série de justificativas para não delegar. No entanto, os benefícios da delegação para o uso adequado do tempo e para o nível de motivação são enormes e valem o esforço necessário, capaz de romper as barreiras que impedem a sua correta utilização.

Dentre as vantagens da delegação, estão as seguintes:
- Libera tempo para o gerente poder gerenciar.
- Diminui a pressão e a carga de trabalho.
- Desenvolve os subordinados.
- Cria um clima de trabalho motivador.
- Fornece padrões de desempenho.
- Aumenta os resultados.
- Leva ao desenvolvimento organizacional.

Apesar desses e de outros benefícios, observa-se uma substituição crônica da delegação na maioria das empresas, devido à relutância e ao medo de delegar. Essa prática otimiza não só o tempo do executivo, mas também o da sua equipe de trabalho, contribuindo para o aumento da produtividade e do nível de motivação existente na empresa. Assim, cada pessoa sabe o que se espera dela e até onde pode chegar. Uma equipe produtiva, que assume responsabilidade sobre a qualidade do seu trabalho, é o melhor indicador de um líder competente.
Adote a descentralização. Aprenda a delegar!

(Wilson Mileris - Conferencista, treinador e consultor nas áreas de liderança, motivação e vendas)

Marcados pelo Futuro

A promoção realizada pelo blog Questão de Confiança, onde os internautas deveriam criar uma frase sobre o título do livro – Marcados pelo Futuro – em um tweet, certamente fez muita diferença para mim. Não apenas por ter sido o ganhador da promoção, mas por receber esse livro que, tanto foi fonte de inspiração enquanto o consumia durante a primeira quinzena de minhas férias, quanto continuará sendo para o resto de minha vida.

A riqueza do conhecimento e dos argumentos explorados pelo teólogo e pastor Douglas Reis em torno das epístolas de Pedro faz qualquer leitor perceber a enorme e estreita relação existente entre fé e razão, assunto de suma relevância para todo jovem cristão, sobretudo nos últimos tempos e da importância de seguir o conselho do apóstolo Pedro: “estejam sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (I Pedro 3:15).

Podemos perceber a inspiração divina quando, por meio da leitura de fácil compreensão e da reflexão que o livro proporciona, sentimos a necessidade de não sermos mais a mesma pessoa, característica da reforma promovida pelo Espírito Santo. Quando abordadas as diferentes correntes filosóficas, obtemos uma maior compreensão do contexto em que estamos inseridos, e de como somos influenciados para o mal, se nos entregamos sem qualquer crítica.
Sem sombra de dúvidas este trabalho me ajudou a continuar “dando fé à minha razão e razão à minha fé” quando por meio do raciocínio lógico e de fatos científicos pude constatar, mais uma vez, a impossibilidade de haver outra explicação para a origem da vida, além do criacionismo segundo a Bíblia, o que me dá mais vontade de lê-la, pesquisar e meditar sobre suas palavras, e ser transformado pelo seu Autor, o nosso Criador. Vale ressaltar, contrariando uma boa parte dos movimentos religiosos existentes no mundo, o que o autor esclarece e aconselha na página 62:
“De que vale uma edição da Palavra de Deus, se não for explorada por mãos arrojadas e olhos perscrutadores? Deus não designou Seu livro para servir como um amuleto, cuja função fosse afastar o mal pelo simples fato de estar aberto; para nos apropriarmos das bênçãos da Bíblia, temos de examiná-la e aceitar sua proposta salvadora.”

Obviamente, não poderia deixar de mencionar que a dedicatória autografada no livro que o autor me premiou (e também me presenteou, aliás foi no mês do meu aniversário) reflete sua preocupação presente no livro, como pastor – título que não atribuo facilmente a qualquer pessoa, mesmo que seja reconhecida assim por muitos – e fiel cumpridor de sua missão:
“Henderson, parabéns pela sua iniciativa e criatividade. Oro para que este trabalho fortaleça sua fé e, ao mesmo tempo, o prepare para o retorno de Jesus. Um abraço do amigo Douglas Reis.”

O que poderia dizer mais a não ser parabenizar ao amigo Douglas Reis por se deixar ser usado pelo Espírito Santo, a fim de que Ele pudesse encontrar morada nos corações dos leitores? Certamente posso agradecê-lo por todos os leitores e futuros leitores, por produzir tão grande obra. Que o Senhor continue te abençoando e te usando como o escritor se utiliza da caneta (ou computador) para elaborar sua obra. Aconselho a todos que adquiram essa preciosa obra, se apossem de seus conhecimentos e compartilhem com os outros.

Agora estou ansioso para adquirir a primeira obra do Douglas, Paixão Cega – da Casa Publicadora Brasileira – que ainda não tive oportunidade de ler, mas que certamente é tão boa quanto a obra em questão. O livro Marcados pelo Futuro pode ser adquirido pela editora ADOS, e certamente pelas melhores livrarias. Adquira-o já!

O pior barulho

No site da revista Veja, na sessão Ciência, encontrei uma curiosidade muito especial, que dizia: “Inseto de 2 milímetros é o animal mais barulhento da Terra. Ele "canta" com uma potência de até 99,2 decibéis, equivalente ao som que uma pessoa ouve se assiste a uma apresentação de orquestra sentado na primeira fileira de um auditório.” Trata-se do Micronecta Scholtzi, um percevejo aquático.
Gostei muito dessa informação e ela me levou a pensar sobre outra forma de barulho – a que ocorre no coração humano, em muitas ocasiões.
Quem sabe, nesse momento, você esteja sofrendo com tantas “vozes” em sua mente. São pensamentos perigosos, perguntas que não querem calar, dúvidas alucinantes, inseguranças que promovem pânico e tristezas profundas. Sim, tais experiências roubam a paz, a tranquilidade e a vitalidade.
O pior barulho que existe não acontece de fora para dentro e sim de dentro para fora – esse não pode ser absorvido e não há sono que possa ser conciliado.
Jesus Cristo, certa ocasião, desejoso de se fazer compreendido, apresentou o caminho para silenciar a alma humana com Sua doce e calma voz, dizendo: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).
Acredite, existe esperança para o seu coração!

O Trem da Vida

Não faz muito tempo li um texto que comparava a vida a uma viagem de trem.

Segundo o autor, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível… mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades gigantescas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles… só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas… porém, jamais, retornos.

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

O texto termina falando do grande mistério. Afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Ainda bem que, como cristãos, sabemos que estamos neste mundo apenas de passagem. Nosso mundo não é aqui. Breve chegaremos a estação final. Seremos todos recebidos pelo Deus Eterno e com ele, e com todos os filhos de Deus de todos as épocas, viveremos para sempre um novo tempo. Pense nisso, não desanime nessa jornada. Em breve estaremos no lar.

Fé nas paradas

Pode até não parecer, mas são todos cantores cristãos!

Em uma de minhas primeiras experiências com a colportagem, saí com um amigo, Fernando Panontim (hoje, capelão em Porto Alegre). Paramos em uma borracharia. Estava um dia quente. Fernando pediu um copo com água para o dono do estabelecimento. O senhor, muito atenciosos, perguntou-me se também queria água. Talvez o leitor fique com uma má impressão a meu respeito, mas tenho de confessar que, se não percebo que o ambiente é limpo, fico com pé atrás para tomar água e até em usar o banheiro (que ninguém conclua, mediante o que disse, que todas as borracharias são sujas!).


Veio o copo com água, o Fernando deu a oferta de um livro, e saímos sem vender nada. Porém, eu me lembro de que, ao tomarmos certa distância da borracharia, meu companheiro fez a seguinte observação: “Ainda bem que você não aceitou beber água! O copo não estava limpo, e senti mais o gosto de cerveja do que de água”.


Na edição de semana passada, a Veja trouxe uma matéria[1] retratando cantores religiosos, tanto católicos quanto evangélicos, que vem se consagrando junto ao grande público. O padre-galã Fábio de Melo (o artista que mais vendeu no ano de 2008 no mercado nacional, atingindo a marca de 600 mil cópias vendidas de seu CD “Vida”), Soraya (grande vencedora do Grammy Latino), Regis Danese, as bandas Eterna (católica) e Oficina G3 (evangélica), além das pop-stars Aline Barros e Fernanda Brum, entre outras.


O sucesso de cantores religiosos tem desbancado muitos de seus equivalentes seculares. Músicas evangélicas se incorporaram às trilhas sonoras de novelas (!) e a aparição destes artistas em programas de televisão tem causado algum auê. Se este sucesso fonográfico leva os religiosos à conclusão de que estão divulgando suas convicções de forma eficaz, até estudiosos se perguntam sobre a coerência em misturar fé e música popular. “Um padre com a imagem sexualizada é algo espantoso. O que virá seguir?”, alarma-se Samuel Araújo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro[2].


A bem da verdade, enquanto cristãos não desenvolverem uma estética musical adequada ao que creem, estarão colocando água limpa em um copo sujo – metáfora que uso para transmitir o conceito da contaminação da mensagem cristã através de um meio inapropriado. Apesar da formação de muitos músicos cristãos passar pelo estudo da música popular e mesmo a despeito das influências de evangélicos estrangeiros (sobretudo norteamericanos), uma filosofia bíblica do louvor tem de ser formulada. Ou então, os não-cristão comprarão nossos CDs cada vez mais, não por estarem aceitando nossa mensagem, mas porque nós a teremos rejeitado há muito tempo. A fé que está ganhando as paradas está migrando, deixando de ser fé em Deus, para ser fé nas paradas, crença no sucesso como um fim em si mesmo, forte o suficiente para justificar toda a incoerência cometida em nome de Deus.

[1] Marcelo Marthe e Sérgio Martins, “Cantar com fé”, Veja, ed. 2098, ano 42, nº 5, 4 de Fevereiro de 2009, seção “Artes & Espetáculos”, pp. 120-125.[2] Idem, p. 124. 

Tempos de Publicidade?

Em alguns momentos tenho me deparado com uma grande publicidade em favor da "igreja de Deus" nesse últimos dias. "Fizemos isso, aquilo, somos isso ou aquilo", eles declaram se utilizando de diversos meios de comunicação. Isso é de entristecer qualquer um que tenha certo conhecimento da Palavra de Deus. O livro de Apocalipse - que nada mais é do que uma Revelação - nos revela (a redundância é para enfatizar mais ainda, a fim de que "quem tenha ouvidos, ouça" [Apoc. 2:29], nesse caso, quem tenha olhos, veja) através das cartas às 7 igrejas, nos capítulos 2 e 3, o que aconteceria com a igreja de Deus nos diferentes períodos que ela passaria. Em todos os períodos da igreja, - ou povo escolhido de Deus, como mais comumente a Bíblia se refere - ela é digna de elogios, exceto o último período, que em comparação com a História da humanidade, podemos perceber que é o período em que estamos vivendo. Não temos motivos para sermos elogiados, muito menos para nos promover. Pelo contrário, note o que é dito à igreja de Laodicéia, simbolicamente, a igreja de Deus nos últimos dias:
"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" Apocalipse 3:15-17. Você percebeu algum tipo de promoção à igreja de Deus? Isso é mais que uma reprovação, justamente por se promoverem tanto, entre outras coisas!
Uma grande escritora americana do século XIX, Ellen G. White, em vários de seus escritos mencionou a realidade do povo de Deus, em conformidade com a Revelação, e eu fiz questão de ressaltar o resumo de seu escrito na Review and Herald, em 22 de março de 1887 em breves trechos. Acompanhe:
  • "Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação."
  • "Nosso Pai celestial está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos." 
  • "Há na igreja pessoas não convertidas, e que não se unirão em fervorosa e prevalecente oração. Precisamos entrar na obra individualmente. Precisamos orar mais e falar menos."
  • "Temos muito mais a temer de dentro [da igreja] do que de fora."
  • "Os incrédulos têm direito de esperar que os que professam observar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus façam muito mais que qualquer oura classe para promover e honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso e sua influência ativa, a casa que representam."
  • "Divisões, e até amargas dissensões que infelicitariam qualquer comunidade mundana, são comuns nas igrejas, porque há tão pouco esforço para controlar os sentimentos errôneos, e reprimir toda palavra de que Satanás se possa aproveitar."
  • "Não podemos preparar o caminho conquistando a amizade do mundo, que é inimizade contra Deus; com Seu auxílio, porém, podemos romper com sua sedutora influência sobre nós e os outros."
  • "Ai, que orgulho prevalece na igreja, que hipocrisia, que engano, que amor ao vestuário, à frivolidade e ao divertimento, que desejo de supremacia! Todos esses pecados têm obscurecido a mente, de modo que as coisas eternas não têm sido discernidas."
  • "Se temos qualquer consideração pela nossa salvação, precisamos fazer decidida mudança. Precisamos buscar ao Senhor com genuíno arrependimento; importa ue, com profunda contrição, confessemos nossos pecados, para que sejam apagados."
  • "A atenção do povo precisa ser atraída; a menos que se possa fazer isso, todos os esforços serão nulos; ainda que viesse um anjo do Céu e lhes falasse, suas palavras não operariam mais benefício do que se ele estivesse falando ao frio ouvido de um morto. A igreja precisa despertar para a ação. O Espírito de Deus não poderá vir enquanto ela não preparar o caminho."
  • "Que estamos fazendo, como indivíduos, para levar a luz a outros?"
  • "Deixaremos pessoas perecendo sem o conhecimento da verdade, porque amamos demasiado nossa comodidade para levarmos o fardo que Jesus carregou por nós? Despertemos do sono. 'Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar' (1Pe 5:8)"
Percebeu a triste realidade da "igreja de Deus"? Será que merece algum elogio ou promoção, divulgação de seus feitos? No período em que vivemos não há tempo para promover nossa situação. Isso porque nos achamos "ricos" como menciona Apocalipse 3:17, mas, como o mesmo verso diz, "somos coitados, miseráveis, pobres, cegos e nus" espiritualmente. Não é tempo de acharmos que somos bonzinhos porque fazemos isso ou aquilo, ou porque "guardamos os mandamentos de Deus" (se é que fazemos de verdade), muito menos de promover o nosso achismo.
E se você percebeu essa verdade é porque você percebeu o tempo em que vivemos.  Apocalipse 3:18 e 19 a mensagem de Jesus à Sua igreja nos tempos modernos é:
"Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te."
Percebeu? A realidade é triste, mas por outro lado é confortante. Apesar de nossa situação atual, em que "nos achamos", ainda existe oportunidade para mudança, para o arrependimento, que nos trará ouro refinado, vestes brancas e colírio para que enxerguemos e possamos ter discernimento, provenientes do Espírito Santo, que operará em nós o verdadeiro Reavivamento, não para nos promover aos outros, mas a fim de que a Reforma necessária haja na mente e nas ações de seus filhos, processo que nos preparará para o retorno de Jesus. Sendo assim, aproveite o tempo em que vivemos para nos arrepender e para promover a Jesus, que virá muito em breve para buscar os seus! Pense nisso...

Deus é amigo


Hoje comemora-se o Dia do amigo, e nada mais propício do que essa análise conclusiva, do jornalista Michelson Borges, sobre o maior Amigo de todos:

Deus está mais acessível do que pensamos
“Quem és Tu, Senhor?” (Atos 9:5). Essa foi a pergunta feita pelo apóstolo Paulo, caído ao chão, em meio ao pó do caminho que levava à cidade de Damasco, enquanto ouvia uma poderosa voz vinda do Céu. Mal conseguia manter os olhos abertos diante da intensa luz à sua frente. A resposta veio de pronto: “Eu Sou Jesus, a quem tu persegues.”

Quem já não se perguntou (quem sabe quando criança): “Quem é o pai de Deus?”, “Onde Deus mora?”, “Como pode alguém não ter começo nem fim?” Ao crescer, muitas pessoas acabam deixando de lado essas perguntas, talvez por serem de tal modo absorvidas pelo corre-corre da vida que já não encontram tempo para “viagens” teológico-filosóficas. Mas em algum cantinho da alma, a pergunta básica – Quem é Deus? – permanece ecoando.

Ao longo da História, muitas pessoas tiveram a coragem de expressar essa indagação. Algumas, como Paulo, precisaram “cair do cavalo” do preconceito, das teorias, das falsas interpretações e das meias-verdades, para encontrar, de fato, a resposta à pergunta crucial: Quem é Deus? Ao abrir o coração e a mente, essas pessoas perceberam que havia alturas, larguras e profundidades com as quais jamais haviam sonhado, a respeito do caráter do Criador.

Talvez mais importante que se perguntar quem é Deus, seja descobrir onde encontrar tal resposta. Para muitos, Deus não passa de uma energia impessoal e que permeia todas as coisas. E é bem conveniente crer num deus assim, afinal, um deus-energia não exige relacionamento ou comprometimento. “Ele” está aí para quando “dele” precisarmos; uma espécie de deus-bombeiro. E não importa o tipo de vida que levamos, nada pode contrariar ou entristecer uma energia, não é mesmo?

Para outras pessoas, a criação é o próprio Deus. Deus está em tudo: nas rochas, nas árvores, nos animais e nas pessoas. É a doutrina panteísta: “Nós somos deuses.” Novamente a conveniência fala mais alto, afinal, se eu sou um deus, não devo satisfação a ninguém a respeito de meus atos. Sou independente e a resposta para todos os meus problemas está em mim mesmo, em minhas “infinitas potencialidades”.

Para outros, ainda, Deus nem mesmo existe ou está tão distante que quase não representa nada em sua vida. Talvez seja um velhinho de cabelos brancos, sentado em um grande trono de ouro, observando nossa triste rotina em um plano de existência inferior e enfadonho ou inspecionando nossa vida em busca do primeiro deslize.

E para você, quem é Deus? Como O imagina? O que sente a respeito dEle? Será possível realmente compreendê-Lo? Volto a repetir: a resposta segura para estas perguntas depende da fonte de informações que adotamos. Portanto, jamais teríamos condições de saber realmente quem é Deus se Ele próprio não Se revelasse a nós seres humanos.

Na verdade, para responder àquela pergunta básica – Quem ou o quê é Deus? – teríamos que ser capazes de compreender Deus e de oferecer uma explicação satisfatória do Seu Ser Divino, e isto é completamente impossível. O finito não pode compreender o Infinito. A pergunta de Zofar – “Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso?” (Jó 11:7) – tem a força de uma vigorosa negativa. Fora da revelação de Deus em Seus atributos, não temos absolutamente nenhum conhecimento do Seu Ser Divino, embora mesmo assim o nosso conhecimento esteja sujeito às limitações humanas.

Em 1997 foi publicado no Brasil um livro do jornalista Jack Miles – Deus, Uma Biografia (Companhia das Letras). Nele, o autor analisa Deus enquanto personagem literário, evitando as questões de fé. É exatamente aí, ao meu ver, que Deus, Uma Biografia encontra suas limitações. À página 25 de seu livro, Miles diz: “Os leitores céticos poderão perguntar, evidentemente, se não haverá, mesmo numa época secular, alguma distorção em tentar compreender Deus nos termos que utilizamos para compreender seres humanos. Robert Alter escreveu a respeito: ‘Pouco se ganha, acredito, ao conceber o Deus bíblico ... como um personagem humano – petulante, teimoso, arbitrário, impulsivo ou o que seja. O que os autores bíblicos repetem todo o tempo é que não se pode entender Deus em termos humanos.’”

“Mas Alter exagera.” – continua Miles – “Uma das primeiras afirmações que todo escritor bíblico faz sobre Deus é que a humanidade é a imagem de Deus – um inconfundível convite a atribuir algum sentido a Deus em termos humanos.”

De fato, o homem é a “imagem e semelhança” de Deus. No entanto, essa imagem e semelhança acabou sendo desfigurada pelo pecado. Portanto, é impossível estudar a Bíblia e a Deus sem se levar em conta o pano de fundo do grande conflito cósmico entre o bem e o mal e a conseqüente queda do homem. Em todas as Escrituras vemos um Deus de amor em busca de Seus filhos errantes. Uma busca que não mede esforços. Por vezes, Deus Se vê “obrigado” a utilizar a própria linguagem humana (até a da violência) a fim de Se fazer entender, mesmo correndo o risco de ser mal-entendido (como efetivamente o foi e continua sendo, muitas vezes).

Utilizando-Se de homens e mulheres santos, Deus concedeu à humanidade vislumbres de Sua pessoa e caráter. O suficiente, pelo menos, para que nós pudéssemos entender e compreender Seu plano para o Universo e para a nossa vida. E esse plano está escrito num livro singular, divino-humano, chamado Bíblia.

A SUPREMA REVELAÇÃO ESCRITA
Historicamente é impossível negar a autenticidade da Bíblia. Agora, em se tratando de inspiração divina, embora haja evidências, isso é algo que devemos aceitar pela fé. Pessoalmente, prefiro aceitar a revelação de Deus através de um livro que tem resistido aos séculos e possui poder transformador de vidas, a crer nas opiniões infundadas de autores meramente humanos, interessados em criar um deus à sua imagem e semelhança.
É notável, também, perceber que a Bíblia tem sido utilizada por pessoas de todas as épocas e de todas as culturas, e suas profecias são mais atuais que os noticiários de amanhã! Por mais que se esforcem, portanto, os autores de livros publicados a respeito de Deus, que não tomam as Escrituras Sagradas como referencial dentro dos padrões hermenêuticos, não conseguem nem mesmo chegar perto do Transcendente e Todo-poderoso Deus ali revelado.

VISLUMBRES DO INFINITO
Vários personagens bíblicos tiveram a chance de vislumbrar a Deus. Alguns até tentaram descrevê-Lo, embora fique claro, pela leitura dos textos, que a linguagem humana freqüentemente encontra limites nesses casos. Consideremos os exemplos de Isaías (6:17), Ezequiel (1:26-28; 2:1), Daniel (7:9 e 10) e João (Apoc. 1:12-17). Além da linguagem profundamente simbólica, esses quatro textos têm outros elementos em comum:

  •  Deus é, sem sombra de dúvida, uma Pessoa.
  •  Seu aspecto é glorioso, resplandecente.
  •  Diante de Sua majestosa e pura presença, o homem percebe toda a sua pecaminosidade e impureza.
  •  Em Seu amor e carinho, Deus perdoa e restabelece as forças dos profetas (Isaías, Ezequiel, Daniel e João).

No Antigo Testamento as manifestações de Deus geralmente foram acompanhadas por grandes demonstrações de poder. O Dilúvio de Gênesis, a destruição de Sodoma e Gomorra, os trovões e tremores de terra que acompanharam a entrega das leis no Sinai, etc. Existem exceções que chamam a atenção, como I Reis 19:11-13: “Eis que passava o Senhor; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto...”

Essa maneira de Deus Se apresentar acaba deixando algumas pessoas confusas ao lerem a respeito de Cristo, a “expressão exata do Seu Ser” (Hebreus 1:3), no Novo Testamento. Como harmonizar o meigo e manso Jesus com o Deus que destrói totalmente cidades inteiras? Como harmonizar o Deus do Sinai com o Filho de Deus do Monte das Oliveiras?

Muitos desistem da busca de Deus ao se depararem com perguntas como essas. Mas aqui está apenas o princípio da busca. Ao lermos a Bíblia com os “óculos do amor”, percebemos que em todas as atitudes de Deus (até nas mais drásticas) o amor foi a mola-mestra. Quando mantemos uma relação de comunhão e amizade com Deus, passamos a ver as coisas de outra maneira.

Poucos seres humanos estabeleceram relação tão íntima com o Criador como Moisés. Moisés falava com Deus (ver Êxodo 19). Mesmo assim queria mais: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória” (Êxodo 33:18) – pediu certa vez. E Deus respondeu: “Farei passar toda a Minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do Senhor... Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a Minha face e viverá. ... Eis aqui um lugar junto a Mim; e tu estarás sobre a penha. Quando passar a Minha glória, Eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que Eu tenha passado. Depois, em tirando Eu a mão, tu Me verás pelas costas; mas a Minha face não se verá.”

Que grande privilégio! Além de falar com Deus, Moisés pôde contemplá-Lo, em parte. Que esse possa ser também o nosso desejo: ter cada dia mais vontade de conhecer a Deus e fazer dEle o nosso melhor Amigo. Nas palavras de Oséias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6:3); mas lembre-se de que “é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Deus Se revela aos que O buscam de coração. Pode ter certeza disso, afinal “Deus é amor” (I João 4:8).

(Michelson Borges)

Ciência e Religião no CSI

Gosto de assistir CSI, a série televisiva criada por Anthony E. Zuiker. Desde que a série estreiou-se no Brasil, vejo seus episódios quando posso. Ontem (04/03/2010) a TV Record veiculou um dos episódios, que originalmente chamava-se Alter boys (transmitido nos EUA originalmente em 1° de Novembro de 2001 e pertencente à 2ª Temporada, sendo o seu 6° Episódio).
A trama principal acompanha Ben Jennings (Corbin Allred), suspeito de assassinato. O garoto foi flagrado enterrando uma das vítimas, e havia sangue delas em seu carro.
Porém, desde o começo, o Padre Powell (Dylan Baker) avisa o CSI-mor Gil Grissom (William Petersen) de que Ben é um bom garoto; com o tempo, Grissom e sua equipe passam a suspeitar de que o suspeito está, na verdade, encobrindo seu irmão, o ex-detento Roger Jennings ( Jeremy Renner).
Nesse clima, Grissom faz referência a Tomé, que segundo ele seria o percussor do empirismo. A ideia não deixa de ser interessante e até corrobora com a certeza posterior, advogado por Tomé, da ressurreição de Jesus – o que prova que a Ressurreição resistiu (e ainda resiste) a qualquer análise de evidências históricas.
Mais para o final, há um diálogo entre Grissom e o Pe Powell, em que o investigador reflete sobre a natureza comum ao trabalho de ambos – atuar depois do crime (ou “pecado”, como corrige o sacerdote). Powell apela ao seu interlocutor, dizendo que um dia não haverá mais cadeias e o convida para a missa. Grissom declina, dizendo crer em Deus e na Ciência, não na religião, reflexo comum à postura pós-moderna. Grissom responsabiliza a Religião por ter matado em nome de Deus. O padre retruca – não era religião, mas fanatismo. “Retórica vazia. Diga isso para as pessoas que morreram”, fulmina o líder da equipe CSI.
O padre termina refletindo que o investigador ainda sofre como um católico: “Quando a lâmpada de alguém queima, ele vai e compra outra; quando a lâmpada de um católico queima, ele se pergunta sobre o que deu errado.” Uma maneira no mínimo curiosa de ilustrar a relação entre Catolicismo e culpa – raiz das penitências e sacrifícios, que obliteram o oferecimento da Graça feito por Jesus.
Muitas pessoas racionais e instruídas, como a personagem Grissom, estão em busca de uma conciliação entre Ciência e Religião. E tal coisa é possível, dependendo apenas de um pressuposto adequado, o qual encare a verdade como um todo unificado. Creio que as pessoas honestas chegarão a essa base, para poderem continuar satisfatoriamente em suas buscas.

Você precisa ir ao lugar certo

Na última terça-feira (12/07/2011), ao voltar para um estacionamento encontrei em meu pára-brisa um folheto que, mesmo sem o autor saber, fazia propaganda para o Diabo.
Ele começa com a seguinte mensagem: “[...] Se você ler esse folheto, e achar que precisa de ajuda, com certeza você precisa ir ao lugar certo!”
Até aqui tudo bem. Afinal, se quisermos resolver nossos problemas, não podemos sair por aí buscando a “solução” em qualquer lugar, de qualquer maneira. Se formos diretamente “ao lugar certo”, pouparemos tempo, economizaremos energia e preservaremos nossa saúde mental das desilusões.
O problema é que “o lugar certo” apontado pelo o folhetinho eram os “guias de luz”, as “cartas”, os “búzios” e a “consulta mediúnica”. Você percebeu que o ser humano se preocupa mais em “dar a solução à vida” do que com o tipo de solução que lhe é apresentada? O “importante” é que “eu encontre uma saída”, venha ela de onde vier.
As pessoas não se preocupam em descobrir quem é que está lhes propondo a “felicidade”: Deus ou Satanás. Isso é terrível, pois, levará muitos à perdição eterna (Mt 7:13, 14) e ao fracasso nessa vida. Não é de surpreender que Apocalipse 20:8, 9 nos mostre que o número de perdidos é muito maior que a quantidade de salvos (Ap 7:9).
A Bíblia não ensina que existe “um lugar certo” para irmos resolver nossos problemas. Ela ensina sim é que há uma Pessoa Certa:Venham a mim [Jesus Cristo], todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores [não seguidores da feitiçaria ou do espiritismo] e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso [...] .” (Mt 11:28-30)
Cristo jamais ofereceu ao ser humano a feitiçaria, cartomancia, búzios e consulta mediúnica como “recursos de Deus” para resolver problemas. Afinal, Ele sabia ser a única saída para o ser humano (Jo 15:5) e tinha consciência de que qualquer prática espiritualista é condenada por Deus (Dt 18:10-14), por ter origem com o Diabo, anjo caído que foi expulso do Céu (Ap 12:7-9. Confirma 1Sm 28; 2Co 11:14, 15; Mt 24:24).
Jesus sabia que recorrer às práticas sugeridas pelo folheto colocado em meu carro contaminam o ser humano espiritualmente e afastam de Deus: “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” (Lv 19:31).
Além disso, Ele mesmo (pois é Deus – Cl 2:8,9) havia dado a ordem para executar aqueles que insistissem na prática da feitiçaria e seus “derivados”, depois de receberem a revelação Divina sobre o assunto: “Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte.” (Lv 20:27).
O Salvador, como profundo conhecedor da Bíblia (Lc 24:27, 44) também conhecia o texto de 2 Reis 21:6, onde o profeta conta que alguns dos pecados praticados pelo rei Manassés – e que mais irritaram a Deus – foram a feitiçaria e a consulta a médiuns: “[...] fazia adivinhações e feitiçarias e consultava adivinhos e médiuns. Pecou muito contra Deus, o SENHOR, e fez com que ele ficasse irado.”
Além disso, o Senhor estava a par da revolução espiritual feita pelo justo rei Josias, que envolveu a retirada imediata de feiticeiros e médiuns do meio do povo de Israel: “Aboliu também Josias os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, para cumprir as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na Casa do SENHOR.” (2Rs 23:24, versão Almeida, Revista e Atualizada).
O folheto também prometia “ajudar a pessoa” a fazer “amarração para o amor”. Quem o escreveu esqueceu (ou não sabe) que “Deus é amor” (1Jo 4:8, 16) e que Ele e tal sentimento que provém dEle não podem ser “amarrados” por ninguém.
O amor vem do Espírito Santo (Rm 5:5) e não através de práticas de feitiçaria. Amor se conquista e não se impõe. Não se compra. Se as pessoas não compreenderem isso, além de serem enredadas pelo diabo com práticas espiritualistas e ocultistas, serão frustradas no amor e desiludidas com a vida.
Que isso jamais aconteça com você e nem comigo, caro leitor!

(Leandro Quadros - apresentador do programa  Na Mira da Verdade)

Se Jesus fosse neopentecostal

Antes de tudo, gostaria de salientar que certamente existem cristãos sinceros , que servem a Deus em diversas comunidades segundo a Luz que receberam. Porém segundo o que podemos ver nesse mundo "cristão", e analisando as probablilidades, achei interessante a comparação feita a seguir por Felipe Almada, que merece uma profunda reflexão:

Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dito que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia. (Mt 4:1-11)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11

Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse batido pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (MT 5 :38-42)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o seu servo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15

Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comercio, desta vez sob sua gerência. (MT 21:12-13)

Se Jesus fosse neopentecostal, quando os fariseus o pedissem um sinal certamente ele imediatamente levantaria as mãos e de suas mãos sairiam vários arco-íris, um esplendor de fogo e glória se formaria em volta dele que flutuaria enquanto anjos cantarolavam: “divisa de fogo varão de guerra, ele desceu a terra, ele chegou pra guerrear”. E repetiria tal performance sempre que solicitado. (Mt 16:1-12)

Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria dido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado a mulher encurvada imediatamente, mas teria a convidado para a Escola de Cura para o aprender os 7... veja bem, os 7 passos para receber a cura divina. (Lc 13:10-17)

Se Jesus fosse neopentecostal, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montado num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Poncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana! Mas marchariam atrás da carruagem enquanto os apóstolos contaariam quantos milhões de pessoas estavam na primeira marcha pra Jesus. (Mt 21:1-15)

Se Jesus fosse neopentecostal, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria curado imediatamente, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo. Pois se parasse de crer.. aiaiaiaia

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, Ele teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Mc 5:1-20)

Se Jesus fosse neopentecostal, o texto seria assim: “ Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reio dos céus” (Mt 19:22-24)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria transformado água em vinho, mas em Guaraná Dolly. (Jo 2:1-12)

Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)

Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)

Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.

Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra.... (Jo 16:33)

Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir.

Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você... Ele estaria preocupado com outras coisas. Ainda bem que não era.